Todos nós aprendemos que a saúde é o completo bem-estar físico, social e mental, e não só a ausência de doença ou enfermidade (OMS). Porém, ao longo da vida, também aprendemos a colocar em segundo, terceiro e quarto lugares, a saúde mental. Diariamente pensamos que devíamos mudar isto ou aquilo, todos nos apercebemos que dormimos a noite toda mas não descansamos, que choramos com um filme, mas não nos comovemos com o que se passa ao nosso lado, que somos um poço de contradições, mas mesmo assim continuamos a apostar num “estar” que questionamos.
Até que chega uma pandemia, uma ginasta em burnout e constatamos o quanto importante é a nossa saúde mental, como também afecta a nossa saúde física e claro, o outro vértice do triângulo, a saúde social.
A psicologia, sendo área da ciência que estuda a mente, o comportamento humano e as suas interacções com o ambiente físico e social, procura diagnosticar, compreender, explicar e orientar, os comportamentos humanos. É uma área da ciência relativamente nova que abrange muitas subáreas de estudo, tais como a Clínica, Saúde, Educacional, Forense, Social, Organizacional, etc.

Com a partilha cada vez maior de conhecimento entre ocidente e oriente, também na área da saúde, essa troca se deu, e assim faz hoje parte da nossa vida, a Medicina Tradicional Chinesa, isto é, o conjunto de práticas de medicina em uso na China, e desenvolvidas no curso de sua história. Tem, por princípio básico, a teoria da energia vital do corpo (chi ou qi) que circula pelo corpo através de canais, chamados de meridianos. Os principais métodos de tratamento são a massagem Tui Na, a Acupunctura, a Moxabustão, a Fitoterapia, a Dietética e as Práticas físicas. Estas últimas integram o Qigong, a Meditação, e o Tai chi.
Mais do que fazer a comparação destes conhecimentos, vamos á procura dos seus pontos de encontro.
A nossa ponte será o Chikung, ou seja o trabalho e/ou exercício de cultivo da energia.

Um fim de semana dedicado à Psicologia e Psiquiatria Ocidental e Oriental.